terça-feira, 17 de setembro de 2013

Véu de Outono

Saudações, meus amigos!

Informo que está lançado, pela Kadaath Records da Rússia, o meu novo trabalho: Véu de Outono.


Nesse álbum, busquei um maior aprofundamento em algumas direções musicais. Talvez direções mais aceitáveis do que algumas anteriores. Há alguma influência do neofolk, de um bem distante shoegaze, e também há a sempre presente música ambient.
As músicas apontam à temática sulista mais do que nunca. Não há uma música sequer em inglês. Como disse Elomar Figueira de Mello numa entrevista:
"O Brasil tem essa babaquice, desses intelectualoides, desse abricionismo, de ser aberto às outras culturas. As culturas têm de ser fechadas. Aquilo que for conveniente para ser absorvido, que seja. Agora, afrouxar-se, porque a cultura de fora é de rico, é de uma moeda forte, isso é coisa de sub-raça, gente que não tem miolo, não tem envergadura, que não constitui raça."

Os únicos idiomas usados além do português são o ucraíno e o alemão; idiomas que meus antepassados falavam ainda no século passado e, agora, trago como herança a resgatar. A importância da reconquista cultural, da retomada de antigos valores e da indiferença para com as pressões da pós-modernidade são, agora, urgência e também terreno a conquistar. Uma vez conquistado, esse terreno dará sustentação aos grandes sonhos que dormitam baixo nossa existência. Pertence ao contemplar dessa possibilidade o espírito desse álbum. 

Partindo-se da reconquista cultural, abre-se a temática eslava. Uma das culturas que se encontra melhor preservada em nossas terras, mesmo que de forma silenciosa e afastada dos olhos do inimigo - que direcionou todas suas ambições ao germanismo. E agora, mais do que nunca, seus símbolos sagrados se erguem sobre o mundo num chamado crescente que remete ao combate às tendências nocivas e degenerativas do mundo pós-moderno e dos valores absurdos que se apossaram do Ocidente. Слава é Glória.

A busca por uma sonoridade mais própria – mesmo sendo que todas as faixas já sejam próprias elas mesmas –, ainda segue. Espero, somente, que meus camaradas de pátria e terreno sintam-se irmanados sob o céu austral, sob o Cruzeiro do Sul e sob as eternas runas de nossa luta. A eternidade nos acolherá de qualquer desamparo do interior do mundo.

"Para todos os que sentem o pulsar da ancestralidade como princípio norteador de sua existência em meio às ruínas de um mundo decrépito que vive sob o paradigma da dissolução. Aos poucos que ainda podem ser reconhecidos como Almas Pagãs, como espíritos em dessincronia com o atual estado das coisas. Seres das florestas e da névoa, a vós somente.
Além do vão teorizar e mais além do mero exercício da mediocridade; uma verdade que se percebe no sangue. Se acaso sentes as brisas eternas que agora se avizinham sobre o Sul do Mundo, és um dos nossos. Portanto, vos saúdo e convido ao desvelar da Runa Odalguiz." - Flavslav

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